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Por que homens ainda pagam por sexo?

Gilmar, um advogado de 45 anos, se separou da ex-mulher há oito anos e nunca mais quis saber de casamento. Teve alguns namoros que não duraram mais de três ou quatro meses. Segundo ele, havia muitas obrigações a cumprir que o desagradavam e o saldo acabava sendo aborrecimentos. A partir daí, passou a ter encontros casuais com algumas mulheres quando se sentia atraído, mas era cauteloso para não deixar que se transformasse num namoro.

Às vezes alguém que conhecia no escritório ou no fórum ou apresentada por algum amigo. A nova estratégia também não funcionou; as mulheres com quem saía criavam uma expectativa de continuidade que o deixava constrangido. Tomou uma decisão radical, que considera a mais sensata da sua vida: só transar com garotas de programa.

“Já há algum tempo tive a certeza de não querer me relacionar amorosamente com nenhuma mulher. Gosto de morar sozinho e fazer o que quero da vida. Não quero filhos e não sinto falta nenhuma de alguém do meu lado, mas adoro fazer sexo. Quando ainda saía com uma mulher interessante, na verdade meu objetivo principal era transar sem compromisso. Aí, eu a levava para jantar, depois para ouvir música em algum lugar e às cinco horas da manhã a situação era a seguinte: exausto, já tendo gastado a maior grana, eu ainda não sabia se ela ia querer ou não transar comigo. Resolvi simplificar as coisas. Conheço algumas meninas de programa lindas, de 20 e poucos anos, que vêm quando telefono e por quem tenho carinho, mas não sou cobrado em nada. Dinheiro eu já gastava também quando saía com qualquer outra mulher. Afinal, tudo nesse mundo é pago mesmo. A diferença está na maior ou menor dose de hipocrisia que vem junto com o produto. Agora posso escolher só os melhores momentos. Sempre que penso nesse assunto, vem à minha cabeça o lema de uma empresa carioca: “alugar é melhor”.
É curioso, mas até algumas décadas atrás, quando já se previa maior liberação no comportamento sexual dos jovens, acreditou-se que a prostituição tinha os dias contados e tendia a desaparecer completamente.
Quem ia se dispor a pagar para fazer sexo com qualquer uma, quando cada vez se tornava mais fácil para o homem transar com a namorada, amigas ou colegas de trabalho?

E no casamento também se notavam mudanças: as esposas davam sinais de começar a admitir práticas sexuais até então proibidas para mulheres “respeitáveis”. Mas acontece que a prostituição não acabou — agora são meninas de classe média, universitárias, ninfetas, etc. Pelo contrário, proliferou e se sofisticou. Por quê?

A prostituição sempre existiu. Na Antiguidade foi uma instituição sagrada muito comum, chegando a ser exercida nos templos. Em alguns lugares mulheres casadas iam lá e faziam sexo com o sacerdote ou mesmo com um passante desconhecido, realizando assim um ato de adoração a um deus ou uma deusa. Logo, a prostituição não foi sempre a coisa desprezada em que se tornou. As prostitutas eram tratadas com respeito e os homens lhes rendiam homenagens.
Entretanto, na Idade Média as coisas mudaram. Os templos foram fechados e a prostituição, comercializada. Era uma atividade vista como repulsiva, mas necessária à sociedade e por isso tolerada para evitar algo pior. Acreditavam que usando esses serviços, os jovens ficavam desestimulados a praticar o estupro e afastados da homossexualidade. As prostitutas, obrigadas a usar roupas especiais, eram segregadas em locais conhecidos como “zonas de luz vermelha”.
Na cidade de Avignon, elas eram proibidas por lei de tocar em frutas e pão no mercado para não contaminá-los. E no século 15, também na França, o rei Carlos VII reconheceu a necessidade dos serviços oferecidos pelos bordéis para jovens solteiros e autorizou a presença dos maiores de dezesseis anos. Pelos regulamentos estavam excluídos os sacerdotes, homens casados, judeus e leprosos.
Na realidade, as prostitutas sempre foram as guardiãs da moral hipócrita da sociedade. Apesar de desvalorizadas, eram consideradas úteis e necessárias. Do ponto de vista das famílias, elas contribuíam para preservar a castidade das moças que deveriam chegar virgens ao casamento e, ao mesmo tempo, preservavam a ‘virilidade’ do rapaz para que não chegasse virgem ao casamento. Sua contribuição para o casal era óbvia: permitia a esposa se manter ‘respeitável’, enquanto o marido buscava a satisfação de suas necessidades sexuais, impossíveis de serem satisfeitas no casamento, fora de casa.

Mas voltando a nossa questão inicial: Por que, hoje, quando os homens podem encontrar o prazer sexual que desejam com suas namoradas ou esposas, e não havendo, portanto, mais motivo para a prostituição existir, ela continua existindo? Os homens que procuram prostitutas pagam em dinheiro o que for cobrado e não lhes devem mais nada. Se sentem, assim, livres da angústia de tentar corresponder à expectativa de outro tipo de mulher, a que também busca prazer no sexo. Quando o homem está com a prostituta, não precisa se preocupar com o desempenho e em ser avaliado, não interessa se é ou não bom de cama, se seu pênis é pequeno ou fino, se a ejaculação foi precoce ou se a parceira teve ou não orgasmo. Somente seu prazer individual é buscado. Ele não deve à profissional uma declaração de amor, nem mesmo um telefonema depois. Já está tudo pago. 
 
Fonte: delas.ig

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Um comentário:

  1. Sinceridade e objetivo acima de tudo.A mulher não dá ponto sem nó.Tudo facilidade e paixão no inicio, para filar o cara, e depois nó no pescoço para passear o cachorro na rua, mostrando às amigas o seu TRIUNFO.
    Prostituição? Sim, profissão. Obrigadas, talvez uma minoria. Aliam o prazer ao económico, e armam-se em vítimas perante a sociedade, que é a face mais linda da vida escolhida.
    Há muitos anos, quando no inicio da minha vida profissional, em que ganhava 25000$ mensais,como tecnico superior em empresa, vi uma moça de programa linda e fomos namorar. Paguei 500$ fora o jantar, mas fiquei satisfeito em tudo. A moça era quase da minha idade, linda e atraente.
    Perguntei-lhe se não era melhor ter um trabalho diferente, laboral, e sem problemas de clandestinidade.....
    De imediato mandou-me fod....., se eu quisesse isso tinha de imediato, mas passar um mes inteiro a trabalhar como escrava, recebendo assédios dos chefes e colegas, para levar 6000$ para casa???? Isso ganho eu numa semana normal, e não aturo filho da p.... nenhum.
    Vamos lá agora convencê-las que estão erradas...

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