Pesquise no Dicas Amor Sem Limite

Loading

O que acontece depois do sexo?


De acordo com um novo estudo, realizado por psicólogos da Universidade de Michigan e de Albright, a tendência a dormir antes e após o sexo está associada com um desejo maior de afeição e laço emocional por parte do parceiro que não dormiu.

“Quanto mais uma pessoa dorme após o sexo, mais a outra deseja se ligar a ela”, explica Daniel Kruger, de Michigan, autor principal do estudo.

O estudo examinou 456 voluntários, que preencheram questões online sobre as experiências e desejos após o sexo. Eles então indicaram “quem dorme após o sexo?” e “quem dorme antes quando vão para a cama sem fazer sexo?”.

Os participantes com parceiros que cochilavam logo após o sexo tinham desejos maiores de ficar conversando e se abraçando.

“Dormir antes do parceiro pode ser uma forma não consciente de se fechar para qualquer comprometimento posterior”, comenta a coautora, Susan Hughes.

O estudo também analisou quem têm mais tendência a dormir: homens ou mulheres.
Apesar do senso comum, os pesquisadores não encontraram mais tendência no sexo masculino. As mulheres, entretanto, dormem antes quando não houve sexo.

“Talvez os homens fiquem acordados por mais tempo como uma forma de assegurar sua parceira – garantir que ela não os largue”, afirma Hughes. “Eles também podem ficar mais acordados para tentar seduzir a mulher a fazer sexo”.

Os autores comentam também que há pouca pesquisa sobre comportamento pós-sexo. “A maior parte da pesquisa na psicologia da reprodução humana foca no que acontece antes do ato”, comenta Hughes. “Mas as estratégias reprodutivas não terminam no sexo; elas podem influenciar comportamentos específicos após o sexo”.

Fonte: ScienceDaily

Orgasmos simultâneos: cheguem lá ao mesmo tempo


Qualquer tipo de orgasmo é incrível, você há de concordar, e o sexo pode ser espetacular independentemente de quem vir os fogos de artifício primeiro. Mas há quem considere o ápice dos ápices o gozo simultâneo. Confira algumas dicas e saiba como tudo pode ser ativado na mesma hora.

Pare e vá
Para vocês ficarem no mesmo ritmo, talvez seja necessário que ele vá um pouco mais devagar quando a coisa começar a esquentar. O grande lance do orgasmo sincronizado é fazer com que ele se segure até que você esteja exatamente no ponto, por isso ele terá de pisar um pouco no freio.

Sincronize
A técnica do "raso e profundo" pode prolongar e atrasar o grande estouro. Penetrações rasas estimulam a área sensível em volta do clitóris - e controlam a excitação do homem -, enquanto penetrações profundas estimulam a cabeça do pênis e aumentam a zona de prazer feminino. "Para se manter no mesmo ritmo que você, ele pode respirar profundamente ou diminuir as penetrações para ganhar tempo", diz Amy Cooper, autora do livro The Everything Orgasm Book: The All-You-Need Guide to the Most Satisfying Sex You'll Ever Have (inédito no Brasil).

Nas alturas
Pensar em algo que não seja a própria excitação também pode ajudá-la a se manter no ritmo. Ele pode se concentrar, por exemplo, na sensação dos músculos da própria perna. Quando estiverem prontos, digam um para o outro. As palavras, algumas vezes, falam mais alto do que as ações. "Além disso, a mulher tem duas zonas erógenas importantíssimas: os ouvidos. Se ela for envolvida, pode ter um grande prazer e chegar tranquilamente ao orgasmo", afirma Sylvia Marzano, terapeuta sexual. Assim que vocês atingirem a harmonia, vão querer repetir a performance.

Estudo explica como feios conquistam beldades

Um estudo conduzido por pesquisadores americanos ofereceu uma explicação para o fato de muitos homens feios conseguirem conquistar mulheres muito mais bonitas do que eles: falta de autocrítica, ou quase isso.
Segundo o estudo, homens considerados pouco aquinhoados com atributos de beleza física parecem crer que são mais atraentes do que o são na realidade, aumentando a sua autoconfiança e levando-os à ação.
Para os pesquisadores, que publicaram seu artigo na revista científica "Psychological Science", mais que uma simples autoilusão, essa percepção distorcida é um mecanismo evolutivo importante na preservação da espécie.

No processo de conquista, diz uma das autoras do estudo, Carin Perilloux, do Departamento de Psicologia do Williams College, em Massachussetts, "há dois erros que um homem pode cometer".
"Ou ele pensa 'Uau, essa mulher realmente está interessada em mim' - e ela não está, o que pode ter um custo, como um constrangimento ou um baque na sua reputação. Ou ela está interessada e ele perde a chance", diz.
"Ele perde uma oportunidade de acasalamento - o que é um custo imenso em termos de sucesso reprodutivo."
Percepções distorcidas
Os experimentos foram feitos com 96 rapazes e 103 moças universitárias, que foram submetidos ao que no mercado dos relacionamentos se conhece como "speed dating", revezando-se a cada três minutos de conversa com cinco possíveis parceiros.
Antes dos encontros relâmpagos, os participantes avaliaram a si mesmos e aos seus paqueras em uma escala de beleza, e revelaram seu grau de interesse em um encontro sexual imediato.

Depois do encontro, eles avaliaram seus parceiros em diversos outros critérios, incluindo aparência e possibilidade de topar um encontro sexual.
Os resultados revelaram que os homens que estavam buscando um relacionamento sexual de curto prazo são mais inclinados a superestimar o interesse das mulheres neles.
Os homens que acreditavam ser mais bonitos do que são também perceberam um maior interesse das mulheres por eles - o que não era necessariamente verdade.
Já os homens de fato considerados bonitos pelas mulheres não pareceram ter essa visão distorcida.
Quanto mais atraente a mulher, maiores as chances de um homem superestimar o interesse dela, indicaram os resultados.
Por outro lado, as mulheres tenderam a subestimar o interesse dos homens.
Sobrevivência da espécie
O estudo procurou identificar nuances naquilo que já havia sido constatado em pesquisas científicas, que muitos homens superestimam o interesse que despertam nas mulheres.
Entretanto, disseram os pesquisadores, essas percepções distorcidas são importantes para garantir o sucesso sexual dos indivíduos e, por conseqüência, a sobrevivência da espécie humana.
Os pesquisadores concluíram que os homens que não se intimidam com sua aparência física - mesmo correndo o risco de uma rejeição - consistentemente se dão melhor, e passam seus genes da "distorção" para seus herdeiros biológicos.

No caso dos homens que estão buscando um relacionamento de curta duração, afirmaram os pesquisadores, os "problemas adaptativos são ligeiramente diferentes".
"Estes são limitados principalmente no número de parceiros, portanto superestimar é ainda mais importante", afirmou Perilloux.
Para os pesquisadores, tanto homens como mulheres se beneficiariam de ter em mente estes aspectos do relacionamento entre os sexos.
Perilloux defende que as mulheres explicitem suas intenções - ou a falta delas - "o mais claro possível".
Já os homens devem estar cientes de podem se equivocar em suas percepções - não para impedi-los de agir, mas para "evitar um coração partido depois". 
Fonte: BBC Brasil

Alimentos excitantes para turbinar o desejo

Um alimento pode despertar o interesse sexual de duas maneiras, de acordo com a nutróloga Liliane Oppermann. "A primeira é pela sua composição. Um exemplo é o guaraná. Por ser rico em cafeína, ele acelera o coração, dilata os vasos sanguíneos e cria condições para o sexo", explica. Um alimento também pode ser afrodisíaco quando tem formato, cor ou cheiro que lembram o sexo. "É o caso da banana e da lichia, que parecem um pênis", diz.
Conheça os principais alimentos excitantes e veja como eles aumentam o desejo:
Café, Guaraná e chá verde: São as bebidas com maiores concentrações de cafeína, explica a nutróloga Liliane Oppermann. O ideal é tomar de 500 ml a 1 litro de chá verde ou até quatro xícaras de café ou guaraná por dia. "Hipertensos devem ingerir metade da dosagem para evitar doenças do coração", alerta.

Chocolate: Tem efeito antidepressivo e promove o bem-estar por causa de uma substância chamada feniletilamina. "No cérebro, ela é responsável pela famosa química sexual do início de namoro", explica Liliane. O indicado é comer de 20 a 30 gramas por dia para não engordar (uma barra de chocolate tem 200 gramas - portanto, não exagere!).
Amendoim: É fonte de energia e de vitamina E, que melhora a formação dos espermatozoides. Dois punhados ou uma colher (sopa) de amendoim moído por dia é o suficiente para elevar o tesão.
Laticínios: Têm o aminoácido triptofano, que libera serotonina e causa bem-estar. "Também possuem cálcio, que enrijece os músculos e favorece o orgasmo", explica. Coma de três a quatro porções diárias.
Mel: Estimula a produção de serotonina, neurotransmissor que promove o bem-estar. Também fornece boro, mineral que aumenta os níveis de estrogênio, o hormônio sexual feminino. Tome uma colher (sopa) ao dia.

Açaí: Tem vitamina C e ferro, substâncias que aumentam a disposição e evitam dores no corpo. "Bastam três colheres (sopa) por dia para fazer efeito".
Frutas vermelhas: O morango, a amora e a framboesa têm uma cor semelhante à do órgão sexual feminino quando está excitado. Por isso, estimulam especialmente os homens. Alterne uma fruta por dia.
Uva: Controla o nível de radicais livres no corpo. E, quanto mais radicais livres, mais estresse e menos desejo. O ideal é mastigar a casca e a semente. "Coma dez bagos por dia para ter uma vida sexual ativa", recomenda a nutróloga Liliane.
Romã: O formato da fruta lembra o da vagina. Desde a Antiguidade, é associada à fertilidade e ao aumento do apetite sexual.
Banana: Além de parecer com o órgão sexual masculino, também possui triptofano, o aminoácido que dá sensação de bem-estar. Duas unidades por dia são o suficiente para elevar o tesão.
Lichia: O formato e a necessidade de ser descascada antes de ingerida lembram uma glande. Consuma de três a quatro unidades por dia.
Ostra, salmão, atum, linhaça e sementes de chia: São ricos em ômega 3, substância anti-inflamatória que prepara o corpo para o sexo e reduz os níveis de TPM. "Inclua um deles por dia na sua alimentação".
Pimenta: "Ajuda a relaxar os músculos da vagina e leva mais sangue ao pênis", explica a nutricionista Daniela Jobst. Coma uma colher (chá) ao dia.

Nozes, castanhas, amêndoas: Possuem gorduras poli-insaturadas. "Elas compõem o colesterol bom, que é indispensável para a produção de hormônios sexuais", explica a nutricionista.
Aveia: Cereal rico em fibras solúveis, que aumentam a quantidade de testosterona no sangue. É o hormônio responsável pelo prazer do homem e da mulher.


Alimentos que derrubam o tesão

Engana-se quem pensa que o álcool é aliado do sexo. Ele relaxa tanto que o homem pode ter dificuldade na ereção e a mulher, no orgasmo. Evite também as frituras e carnes gordurosas, que são de difícil digestão.

Fonte: Mdemulher

Camas separadas, relacionamento melhor? Fórmula pode melhorar vida sexual, diz terapeuta


Quando duas pessoas moram juntas, a cama costuma ser o lugar da paixão. O quarto é o lugar da intimidade, do sexo e das fantasias a dois. O problema aparece quando, na maioria dos dias, dormir ao lado do namorado se torna um inferno. Para contornar problemas de sono a dois, como uma insônia turbinada por um parceiro que se mexe muito, alguns casais estão optando por dormir em camas separadas. O resultado, eles dizem, é melhor qualidade de vida e uma melhora significativa na vida sexual.

 É o caso do casal inglês Debbie and James Clayden, de 29 anos, que deixaram há pouco de dormir na mesma cama. O motivo foi a incompatibilidade de perfis na hora do sono. Debbie costuma se mexer à noite e James, diagnosticado com um distúrbio, “interpreta” seus sonhos enquanto dorme. Por causa disso era comum que Debbie levasse socos e pontapés, enquanto James sentia-se constantemente cansado.
Depois da separação das camas, até o sexo melhorou. “Para alguns casais, a fórmula das camas separadas pode aumentar o desejo porque lembra os tempos do namoro”, disse ao jornal Daily Mail a terapeuta de relaciomento Denise Knowles. Mais um motivo para adotar a prática, segundo Denise, é evitar confrontos. “Muitos casais começam a falar de seus problemas na hora de dormir, o que pode provocar brigas”, afirma Denise. Além disso, tirar o sexo de dentro do quarto pode ser muito excitante.

Vítimas de infarto podem fazer sexo sem medo, afirmam cardiologistas

A Associação Americana do Coração, sociedade que reúne os cardiologistas dos EUA, divulgou nesta quinta-feira (19) uma nota científica afirmando que pessoas com doenças cardiovasculares como o infarto e o derrame podem ter relações sexuais normalmente, sem colocar a vida em risco.

Recentemente, um estudo afirmou que o sexo, como qualquer atividade física intensa, aumenta o risco de infarto e morte súbita.

O texto publicado agora pela “Circulation”, revista da associação, destaca que o sexo é importante para combater a ansiedade e a depressão, e que a duração de uma relação é, em geral, curta demais para provocar infartos.

O artigo recomenda que cada paciente que recebe o diagnóstico de uma doença cardiovascular consulte seu médico antes de retomar as atividades sexuais. Nos casos de doenças cardíacas mais graves, quando os sintomas se manifestam mesmo em repouso, os especialistas dizem que é preciso estabilizar a doença antes de voltar a fazer sexo.

A melhor forma de retomar a vida sexual normal com saúde é, segundo os médicos, tratar a doença cardíaca e praticar atividades físicas regularmente. Se o paciente apresentar disfunção sexual, deve ficar atento para a possibilidade de ela seja causada por algum problema cardiovascular, ansiedade ou depressão.

Em nenhuma hipótese a medicação deve ser interrompida por receio de que os remédios afetem o desempenho sexual. No caso de homens com a doença estabilizada, remédios que estimulam a ereção podem ser utilizados, exceto nos casos em que o paciente tome algum medicamento à base de nitratos.

Para as mulheres, é preciso considerar os riscos de cada método anticoncepcional antes de adotá-lo. Também é preciso consultar o médico para saber se é seguro engravidar. Após a menopausa, a reposição hormonal do estrogênio pode ser feita sem problemas por meio de adesivos ou do anel vaginal.

Fonte: g1.globo.com


Sexo: É possível engravidar ao transar menstruada?

A resposta a essa pergunta é: PODE.

A primeira coisa que é preciso entender é que nem todo sangramento é necessariamente menstruação e, em alguns casos, há ovulação dupla, ou seja, os dois ovários ovulam quase simultaneamente, causando o sangramento durante o período fértil. Há ainda outra questão importante que é o tempo de vida do espermatozoide no corpo da mulher após a ejaculação masculina. Ele vive por volta de três dias. Dessa forma, se fizer sexo desprotegido menstruada e houver ovulação nesse intervalo, pode ocorrer a concepção e você fica grávida.

Em segundo lugar, mesmo quando não há ejaculação ainda há riscos. Na lubrificação masculina – o líquido inicial expelido pelo pênis – podem existir alguns espermatozoides e novamente há o risco da concepção ou gravidez. Algumas pessoas pensam se proteger com a ejaculação sem penetração. Ou seja, o garoto ejacula no corpo da mulher e próximo à entrada da vagina, como nas coxas, ou sobre a vulva. Esses casos também oferecem o risco da gravidez. Quer ter tranquilidade? Não pratique sexo desprotegido, ou seja, use a camisinha sempre!

Não caia na conversa que sexo com camisinha é só para casais que se conhecem pouco. Pessoas com vários anos de relacionamento a usam com o objetivo de prevenir a gravidez não planejada e sabem que essa é saudável e que não traz nenhum prejuízo ao ato sexual e à saúde do casal.

Fonte: Divirta-se.uai

Como se refrescar na hora da transa


Que tal esfriar o sexo no verão? Calma! Não é o que você está pensando. Pelo contrário: a proposta é apimentar suas noites de verão com ideias para refrescar a hora da transa. Achou interessante? Então, confira algumas dicas:

Troque de posição
Deixe para o frio as que mantêm os corpos muitos juntos e fazem vocês transpirarem demais. "Tente com você sentada por cima do homem deitado ou você em quatro apoios na beirada da cama e ele por trás, em pé", sugere a terapeuta sexual Franciele Minotto. Mais: assim, vocês têm visão privilegiada do corpo do outro, o que é um estímulo extra.

Varie o ambiente
Prefira os cômodos azulejados (a cozinha, o banheiro, a lavanderia...), mais frescos, e transe em pé. Dependendo da vizinhança (ou melhor, da ausência dela), vale aproveitar a varanda, o quintal, o jardim... Se tiver banheira em casa, jogue alguns cubos de gelo nela cheia e divirta-se.

Escolha seu lubrificante
As versões que gelam em contato com a pele são uma delícia. Se não tiver um desses à mão, guarde o seu produto na geladeira e pegue na hora que o clima começar a esquentar.
Fonte: Mdemulher

Mulheres mais velhas mais satisfeitas com sexo


Quem disse que com o avançar dos anos as mulheres perdem o apetite sexual, engana-se. Ao que parece, é mesmo o contrário: quanto mais maduras, maior a satisfação sexual.

Um estudo, que envolveu 806 mulheres residentes na comunidade de Rancho Bernardino, em San Diego, com idades compreendidas entre os 40 e os 100 anos, concluiu que a satisfação sexual aumenta com a idade, noticia o jornal «El Mundo».

Desde a criação da comunidade, todas as mulheres foram acompanhadas anualmente para conhecer o seu estado vital e a cada dois anos foram analisadas as condições específicas e os comportamentos relacionados com o envelhecimento saudável.

Os investigadores fizeram perguntas sobre as suas condições físicas e emocionais: se estavam na menopausa, se utilizavam contraceptivos hormonais e se tinham um parceiro estável.

No estudo, foi ainda analisado o desejo, a excitação, a lubrificação, a dor e a satisfação das mulheres numa relação sexual.

A conclusão de que a satisfação sexual aumenta com a idade é clara. Ainda assim, os dados mostram que a probabilidade de ter relações sexuais vai diminuindo.

Oitenta por cento das mulheres tiveram encontros sexuais com o seu companheiro no último mês e 67% das mulheres sexualmente activas atingiu o orgasmo, segundo o estudo publicado no «The American Journal of Medicine».

Ninguém é de ninguém: eles são a favor do casamento aberto

Não sou da geração que viveu o amor (e o sexo) livre nos anos 70, mas sei que os jovens daquela época (principalmente os hippies) precisaram levantar essa e outras bandeiras para romper com padrões sociais absurdos, como a imposição da virgindade até o casamento. Mas que hoje, mesmo depois de tantos tabus rompidos, um grupo de pes­soas acredite tanto no amor livre a ponto de fazer dele uma verdadeira “causa de vida” é no mínimo instigante. Assim que descobri a existência dos RLIs (como se intitulam os membros da Rede Relações Livres), quis saber por quê, afinal, eles acham que viver todas as paixões ao mesmo tempo pode ser melhor do que se aprofundar em uma de cada vez. Antes de chegar lá, no entanto, tenho de confessar que, no meu imaginário, habitava uma tribo estereo­tipada, meio comunidade hippie 2.0, com roupas setentinhas (ou totalmente sem roupa). Mas, para minha surpresa, ao chegar a Porto Alegre, onde moram os RLIs, descobri que não era nada daquilo.

Marco Rodrigues, um sociólogo de 50 anos com jeitão de 30 e poucos, me recebeu na casa dele com outras três pessoas: a artista plástica Rosana Müller, 26, a professora Roselita Campos, 38, e o cozinheiro Ricardo Gomes, 28 — os “cabeças” do grupo com 50 membros que acreditam no amor e no sexo livres. Em minutos, percebi que, por mais que eu quisesse encarar aquela ideia com certo humor, não iria muito longe. Os RLIs realmente se levam muito a sério: acreditam de verdade que encontraram uma forma revolucionária de amar — a mais livre de todas, segundo eles. Nesse primeiro encontro, Marco, Rosana, Roselita e Ricardo me explicaram os conceitos da rede, os motivos pelos quais são contra o casamento e questionam a monogamia e a suposta hipocrisia da sociedade atual. Citaram Wilhem Reich e Friedrich Engels, pensadores libertários com os quais têm ideias e ideais em comum, e ­Jean-Paul Sartre e Simone de Beau­voir, os precursores das relações sem amarras. Depois de ­duas horas, saí de lá cheia de informações, com várias entrevistas marcadas para o dia seguinte e uma certeza: os RLIs militam a causa do amor livre com tanta dedicação quanto os que levantam bandeiras políticas. Nada de bichos-grilos, eles são é engajados.

No dia seguinte, fui logo cedo para a casa onde moram Rosana e Ricardo, na zona sul de Porto Alegre. O lugar é simples, um quintal enorme, cheio de árvores, mas nada de luxo — “apenas o que é preciso para viver”, disse Rosana, me fazendo lembrar os hippies (parece ideia fixa, mas eu sabia que encontraria algum traço dos anos 70 por ali). Simpáticos e receptivos, os dois me convidaram para o almoço. Enquanto Ricardo preparava uma macarronada com frango, sentei para entrevistar Rosana. Os dois são namorados (na nossa classificação, claro, já que eles preferem evitar os rótulos), mas não são exclusivistas. Funciona assim: Rosana se apaixonou por Ricardo numa viagem a Florianópolis, no primeiro semestre, e, com o consentimento de Marco, seu parceiro há três anos, o convidou para ir para Porto Alegre. Além dos dois, ela se relaciona também com Leo há pouco mais de dois anos. “Vivemos a mais plena liberdade afetiva e se­xual. Sou livre para amar e transar com quem quiser, e assim também são meus parceiros”, explicou ela, com sotaque bem carregado.

Natural de Pelotas, Rosana disse ter percebido cedo que não conseguiria se encaixar no padrão monogâmico de relacionamentos — apesar de ter vivido um, com direito a todos os dramas e brigas que podem vir no pacote. Inclusive o ciúme. “Sabe barraco? Pois eu armava um daqueles quando ele se atrasava para me buscar em casa. Saía pela vizinhança atrás dele e o trazia pelo braço, gritando no meio da rua”, disse. Sofreu, chorou, traiu, foi traída e chegou à conclusão de que não conseguiria passar por isso de novo. Como militante estudantil, teve contato pela primeira vez com a ideia de relacionamento aberto nos tempos em que colaborou com o MST e decidiu que era dessa forma que iria amar dali em diante. Levou muitos foras de garotos que não aceitaram essa liberdade e sofreu por isso também. Mesmo assim, diz que é mais feliz livre. “Ok, Rosana, eu acredito”, pensei. “Agora, me diz como uma garota ciumenta daquele jeito de uma hora para outra topa dividir o cara com outras mulheres?”. E ela respondeu: “Quando tu entende que não é dona de ninguém, que o ciúme está relacionado ao sentimento de posse e à ilusão de que é possível ter alguém para sempre, tu vê que ele perde o sentido”, disse. “Não é outra pessoa que faz a gente perder quem ama, mas o nosso comportamento. E o amor.” É, na teo­ria, faz sentido. Mas, sendo um sentimento involuntário, o ciúme não é tão fácil assim de ser domado, quanto mais esquecido de vez. Mal terminei de formular a pergunta para ela e Ricardo, da cozinha, interferiu. “É, não é fácil, mesmo. Não gosto de ver a Rosana com outro homem. É uma coisa que estou aprendendo a controlar”, disse. Rosana riu. “Ele ainda é novo no grupo, está passando por um processo que para uns foi mais fácil e, para outros, mais difícil.” E qual seria o método, se é que existe um? “Estou lendo uns livros de autoajuda para dependentes químicos, porque vejo o ciú­me como um vício. Está me ajudando muito”, assumiu Ricardo.

Durante os três dias que passei com eles todos, tive algumas “provas” de que Rosana realmente não sente mais ciúme — ou, pelo menos, disfarça muito bem. Uma delas foi durante um passeio pelo bairro boêmio de Porto Alegre, o Cidade Baixa, quando Marco andou de mãos dadas e trocou carinhos e abraços com Roselita, sua parceira fixa há 15 anos, na frente de Rosana. A outra prova foi quando, na casa dele, me chamou para ver as gavetas que separou, no seu guarda-roupa, para as namoradas deixarem suas coisas. Fiquei passada: a síntese daquela tribo do amor livre estava ali, num simples armário. A primeira gaveta era de Rosana, a segunda, de Roselita, e a terceira, com absorventes, toalhas e suprimentos femininos, foi batizada de “gaveta das amigas”, para eventuais one night stands.

Fonte: Revista Marie Claire

Eu, leitora: "Meu marido se veste de mulher"


Conheci meu marido em um curso de alemão nos anos 80. Sou arquiteta e queria estudar urbanismo na Alemanha. Ele pleiteava uma bolsa de estudos por lá, mas a vida nos levou por outros caminhos. Era uma sala pequena, com poucos alunos, e ele sempre chegava atrasado, derrubando tudo. Era atrapalhado e de cara me chamou a atenção por isso. Impossível não notar sua presença. Ainda hoje é bonito, 1,80 metro, grisalho, bem cuidado. Começamos a conversar casualmente e passei a dar carona até o estacionamento onde ele deixava o carro. Eu fazia o estilo hippie, andava de calça jeans, regata e rasteirinha. Ele estava sempre de terno porque era chefe de RH em uma empresa. 

Em uma das primeiras caronas, ele me perguntou se eu tinha namorado. Respondi que não, ‘porque não queria nada sério naquele momento’, mas a verdade era que já estava atraída por ele. Foi paixão à primeira vista. Tinha tudo que eu queria em um homem: era sensível, fazia poesia, tocava violão. Era gentil, superculto e cavalheiro. E me paquerava com classe. Um dia, saindo do curso, o convidei para ir até a minha casa. Ele disse que não podia, mas me visitaria qualquer dia. Então, certa noite, estava saindo para uma festa e ele apareceu com um violão na porta da minha casa, sem avisar. Fomos para a festa de uns amigos meus e lá nada aconteceu. Quando foi me deixar em casa, decidi arriscar. Dei um beijo nele. Foi um beijo curto, mas bom. Na hora, pensei: ‘Ah, esse cara vai achar que eu sou muito avançada!’. Ficamos nos vendo durante uns três meses. Íamos ao cinema, ao teatro, mas sem sexo. Ele vinha de uma família moralista. Tínhamos um contato mais íntimo, mas não chegávamos aos finalmentes. Para mim, as coisas estavam seguindo um curso natural e queria investir nele. Então ele conseguiu a bolsa de estudos e ficou seis meses fora. Nós nos correspondemos por carta. Quando ele chegou, parecia que nunca estivemos separados. Nós nos casamos em um ano. A primeira transa aconteceu quando estávamos prestes a nos casar. Já tínhamos intimidade (brincávamos bastante de preliminares), foi bem natural. A transa foi tranquila, cheia de carinho. 

Tivemos três filhos, que hoje são adultos. Durante os primeiros 25 anos de casamento, o relacionamento seguiu como qualquer outro: com altos e baixos. Nossa vida sexual sempre foi boa, frequente e criativa, mas sem nenhum fetiche nem fantasia. Depois desse tempo todo juntos, minha vontade de procurá-lo para transar foi diminuindo. Estava fazendo outra faculdade, com o foco na vida profissional e nos filhos. Deixei de prestar atenção no casamento. No dia em que completamos nossas bodas de prata, tivemos uma discussão por causa da minha falta de tesão. Meu marido disse que a vida dele estava péssima, um saco, que estava entediado. Falou que precisava repensar tudo e não queria mais morar na nossa casa. Fez as malas e foi para um hotel. Ele estava irritado. Não tive como impedi-lo. Fiquei desesperada. Meus filhos ainda moravam em casa e tentaram me consolar. Não queria mostrar o quanto estava abalada. Sozinha, me tranquei no quarto e chorei por horas. Eu me perguntava o que tinha feito para deixá-lo tão furioso. Não era possível que só a rotina o tivesse perturbado a ponto de sair de casa daquela forma. Desconfiei que ele tinha arrumado outra. 

Fiquei ligando no celular dele durante toda a noite. Quando resolveu falar comigo, pediu que o deixasse em paz. Com muito ­custo, consegui marcar uma conversa para o dia seguinte. Nós nos encontramos no hotel e ele disse: ‘Vou te contar por que não aguento mais: gosto de me vestir de mulher e sei que é inaceitável. Não quero te fazer sofrer. É melhor me afastar. Não sou homossexual, gosto de mulher, de você’. Senti um enorme alívio. Queria ficar com ele e o importante era tê-lo ao meu lado. Ele me amava, tudo podia se resolver. Virei para ele e disse: ‘É isso? Vamos embora para casa’. Para mim, seria estranho desistir de uma vida inteira de cumplicidade por causa desse desejo. 

Depois que ele voltou para casa, a sensação de alívio foi passando e as dúvidas começaram a brotar. Por mais cabeça aberta que eu fosse, não conhecia o universo dos crossdressers e não sabia bem o limite entre a vontade de se travestir e a homossexualidade. Quando comentei minhas dúvidas com ele, me contou que tinha feito muitas pesquisas a respeito e foi esclarecendo meus pensamentos. Disse que a primeira coisa que passou pela mente dele quando surgiu essa vontade foi: ‘Sou homossexual’. Mas depois entendeu que aquela era apenas uma forma de se expressar, que tinha a ver apenas com as roupas, os sapatos, a maquiagem, os adereços e acessórios — enfim, com caracterização feminina. Também disse que nunca quis ficar com um homem. Ele me contou que não tinha sentido vontade de se montar na vida. E que esse desejo apareceu no nada. Não conseguia encontrar nenhum fato que pudesse ter desencadeado esse sentimento tão forte. Era como se, ao se montar, ele acalmasse uma angústia ou um tormento interno. 

Durante essas conversas, fui percebendo que ele tinha mais dúvidas do que eu. ‘Por que bloqueei isso a vida toda?’, ‘Por que surgiu assim, do nada?’ Esses questionamentos o deprimiam. Ao ver que ele estava mergulhado em pensamentos e que estava sendo sincero comigo, minha insegurança com relação ao rumo da nossa relação foi passando. Comecei a observar mais o comportamento dele e cheguei à conclusão (só minha) de que ele tem uma compulsão. Ele passa dias usando roupas de homem, até que vai ficando inquieto, irritado, e tem de colocar ao menos uma peça feminina, nem que seja um sapato de salto alto. No começo, ele se montava mais. Foi uma explosão: tudo era intenso e proibido. Hoje, ele raramente usa o figurino de mulher completo. Veste algumas peças, uma vez por semana, e quase não usa maquiagem. 

A primeira vez em que ele se vestiu de mulher para mim, achei engraçado. Ele me avisou que ia se montar para eu ver e foi se trocar. Quando voltou, caí na risada. Ele fez uma produção tosca: colocou uma peruca, uma roupa super-Barbie, cheia de brilhos… Eu digo que, como mulheres, temos gostos absolutamente diferentes. Eu, super-hippie, e ‘ela’, perua, gosta de brilho, salto, maquiagem. Não fiquei chocada porque ele tinha me avisado e, afinal de contas, era meu marido por baixo daquilo tudo. É pela pessoa dele que sou apaixonada: com roupa de homem, de mulher, pelado.

Algemas: Do jeito certo na hora da transa faz o fogo pegar!


A mulher nua e algemada. O homem com o controle total. O tesão dos dois vai a mil. Não, meu caro, isso não é (só) cena de filme: prender a parceira dá mesmo um up no sexo – claro, se ela consentir. “O homem fica 100% responsável pelo deleite da garota e ganha muito prazer com isso”, explica Carlos Eduardo Carrion, psiquiatra de Porto Alegre e consultor da MH. “A impossibilidade de agir lima as paranoias – ‘será que ele está curtindo?’ – que brecam o tesão da mulher.” O que deixa o caminho todo livre para a excitação dela rolar solta também. “Facilita a experimentação dos sentidos”, diz Jussania Oliveira, psicóloga de São Paulo e consultora da MH. Para inspirá-lo ainda mais, seguem jeitos legais de usar algemas na transa – divirta-se!

Na posição clássica – A garota deitada de barriga para cima
Como algemá-la: em vez de prender as mãos da parceira acima da cabeça, peça para ela formar uma cruz com o corpo e algeme os pulsos à lateral da cama (sim, é preciso duas algemas). “Ficar com os braços para cima por muito tempo é desconfortável”, diz Jussania. Para incrementar, prenda também os tornozelos da garota e bem afastados um do outro: saber que não há como reagir deixa ela sentir um tesão ainda maior. “Assim é mais fácil para a tímida se entregar ao prazer. É irônico, mas dá certo”, afirma Carrion.

Sua posição: se a garota estiver só com os braços imobilizados, fale para ela apoiar as pernas nos seus ombros – você fica ajoelhado na cama. A posição permite penetração profunda. Mais ousadia? Ela joga os pés em direção à cabeça, como se fosse dar cambalhota. “Se os tornozelos também estiverem algemados, vá de papai e mamãe, mas com as mãos na bunda dela para elevar o quadril da garota e facilitar”, sugere Carla Cecarello, sexóloga de São Paulo e coordenadora do Ambulatório de Sexualidade (Ambsex), da Associação Brasileira de Sexualidade.

Na posição da rapidinha – A garota de pé ou sentada
Como algemá-la: encoste a garota na parede, segure os braços dela para cima e algeme os pulsos. Ou diga para ela sentar numa mesa (da altura do seu quadril) e pôr as mãos na lombar: algeme-as ali. Então, seja rápido. Ficar algemada nessas posições cansa logo. Você tem no máximo cinco minutos…

Sua posição: se a garota está de pé, erga-a pela bunda – as costas dela apoiadas na parede aliviam seu esforço – e peça para que enlace sua cintura com as pernas. Se a parceira está sentada, fique de pé na frente dela e penetre. Segure o quadril da garota para ajudar a manter o ritmo do vaivém.

Na posição mais ousada – A garota de bruços ou de quatro
Como algemá-la: agora sim, prender as mãos da parceira acima da cabeça, ou na cabeceira da cama, é confortável. Com ela de costas, sem ver você direito, também aumenta o ar de mistério e, logo, o tesão.

Sua ação: faça uma massagem completa, que termine com suas mãos realizando movimentos circulares na bunda dela. Emende sexo oral na vagina, enquanto estimula o ânus dela com o dedo. Aí: “É boa hora para sugerir sexo anal. A garota já está extremamente excitada – você estimulou muitos pontos erógenos, e por um bom tempo”, explica Jussania. “O surpreendente é o mais excitante.”

Fonte: Mens Health

Intimidade estraga relacionamento e esfria o sexo; conheça os limites


Dividir a rotina com alguém vai além das delícias de assistir a um DVD juntinhos no sofá ou uma sessão de sexo quente. Há missões inglórias, como pagar contas, lidar com afazeres domésticos e, claro, conhecer intimamente –e a fundo– o outro. Isso inclui odores, sons e visões pouco atraentes. Para explicar com mais clareza: gases, depilação vencida, unha do pé comprida, calcinhas ou cuecas esgarçadas. E quem nunca se descuidou um pouco? O problema é que, com o passar dos anos, os casais tendem a se sentir cada vez mais próximos, deixando de lado certas regrinhas de educação (e de até higiene).

Para Maria Cláudia Lordello, uma das coordenadoras do Projeto Afrodite de sexualidade, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), é óbvio que a intimidade é importante, pois aproxima as pessoas. "Conhecer bem quem você ama, e saber dos seus segredos e hábitos pessoais, faz parte de qualquer relacionamento. Porém, certos costumes íntimos não devem ser parte da rotina do casal, pois podem acabar prejudicando a relação", afirma a especialista. "Precisamos tomar o dobro do cuidado com as atitudes que envolvem a outra pessoa."
 

Todo mundo acorda com a cara amarrotada, o cabelo amarfanhado e um hálito nem um pouco refrescante. A noite pode ter sido ótima, mas a realidade das manhãs a dois é essa –e completamente aceitável. Todo mundo elimina gases, porém, ninguém precisa presenciar algo tão íntimo. "Claro que, eventualmente, algumas dessas situações podem ocorrer, pois são fisiológicas. Mas não devem ser um hábito, o que é bem diferente", diz Maria Cláudia. Fazer as necessidades de porta aberta pode e deve ser evitado, assim como ficar com a depilação vencida e usar roupas íntimas velhas e puídas.

Muitas vezes, aquilo que une o casal no início do relacionamento será o que vai separá-los no final. Falando de intimidade, isso costuma acontecer bastante, já que aquela pessoa passa a ser conhecida demais e não oferece mais surpresas ou novidades –como admirar o capricho em se arrumar para uma festa, por exemplo, se a mulher se vestiu, se maquiou, passou fio dental e fez escova na sua frente? Para o romance durar, é preciso surpreender e mostrar que sempre há algo novo para ser descoberto.


"A familiaridade proporciona segurança, mas descarta o entusiasmo e a emoção", diz a terapeuta sexual e de família Sylvia Faria Marzano, diretora do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática), com sede em São Caetano do Sul (SP).
 

"Casais que já se relacionam há mais de dez anos têm tendência a dar muito valor para o que sabem um do outro e costumam fazer uma previsão do que a outra pessoa vai pensar ou fazer, justamente por conhecê-la tão bem. Mas o erotismo gosta do imprevisível. Como desejar algo que já podemos prever? O grande trunfo para que o desejo não diminua ou termine é o mistério, a novidade, a incerteza.”

A dica de Sylvia vale para rituais de higiene e de beleza. "O quanto erótico é soltar gases e outras coisas que só se faria com um amigo nos tempos de escola? Dormir com um certo preparo –de banho tomado, com um pijama bonito, tanto da parte da mulher quanto do homem– é um cuidado que todos devemos ter, por nós mesmos", diz Sylvia Marzano.


Mas ela comenta, ainda, que os casais não precisam "ser de mentira", fingindo que a fisiologia não existe. Porém, é preciso ter bom senso quando algum mico acontece, para que isso não seja motivo de diversão imatura e nem de constrangimento. 

Fonte: Gazetaweb
 

Em defesa do 'sexo inteligente'

Psicoterapeuta de celebridades e colunista da revista Psychology Today, Stanley Siegel acaba de lançar, em conjunto com a filha, o livro Your Brain on Sex, onde explica como o "sexo inteligente" pode mudar a nossa vida. Aos 62 anos, o especialista, também conhecido por assumir a sua homossexualidade e não abdicar de uma visão liberal da intimidade, defende que o sexo e o erotismo podem ser uma terapia, até para os maiores traumas, e um motor de liberdade e expansão pessoal.

O que é o prazer inteligente?


É compreender os nossos desejos sexuais e o que significam na nossa vida psicológica. Se usarmos estes desejos para nos guiarem na escolha de parceiros sexualmente compatíveis, podemos curar conflitos passados e satisfazer as nossas necessidades.

De que forma?

É um processo por etapas. Primeiro, há que imergir no espírito de descoberta, sem juízos de certo ou errado. Depois, identificar os nossos desejos e fantasias, em torno de um tema, uma história com ligação ao nosso passado. Podem, até, ser de dominação e submissão.

E porque é isso relevante?


Cada encontro sexual pressupõe uma escolha e uma história, com fantasias que remetem para temas centrais da nossa vida. Por exemplo: quem se imagina a ser humilhado e a fazer coisas vergonhosas viveu, no seu passado familiar, uma experiência traumática. E a forma de lidar com isso pode ser erotizar essa experiência dolorosa, através da sexualidade, convertendo esse conflito numa fonte de prazer.

Como no filme de Cronenberg, sobre Freud, Jung e a paciente Sabine, que se excitava com a ideia de ser batida...


A base da histeria dela era um pai dominador, que a castigava fisicamente. Ela erotizou essa dor e, já adulta, tinha fantasias de ser batida pelo parceiro sexual, transformando isso numa coisa agradável.

Como se ultrapassa esse conflito, inicialmente erotizado?

Honrar tais fantasias sem reprimi-las é o primeiro passo; concretizá-las com alguém de confiança, para ver até onde nos levam, seguindo-se o processo de cura.

Mas a generalidade dos terapeutas acha que concretizar fantasias é contraproducente e perigoso...

Sim, é verdade. Muitas escolas defendem que este é um método perigoso, que as fantasias devem ser vividas no plano puramente mental, simbólico. Contraponho que, quanto mais silenciosas estiverem, mais tomarão conta de nós. As fantasias não morrem, mas mudam, podem ser transformadas. Se postas em prática, o seu poder diminui, porque pensamos menos nelas.

E pode ficar-se viciado?

Há casos em que isso acontece. Mas é quem reprime o sexo que tem mais propensão para ficar dependente. Agir as fantasias implica superar a vergonha e o medo. Nessa perspetiva, é libertador e reparador.

O que entende por sexo reparador?

Se compreendermos as nossas fantasias e as concretizarmos num ambiente seguro, podemos falar abertamente sobre o assunto com o parceiro, e perceber que o que nos excita baseia-se, quase sempre, num conflito relacional. Só isso pode ser redentor e ajudar-nos a ultrapassar os conflitos em causa.

É esse o prazer inteligente de que fala?


Sim. A sexualidade não é para ser vivida ao acaso. É importante ter consciência do que as experiências sexuais nos evocam, da sua intencionalidade oculta, no plano emocional. Quando estamos profundamente ligados a alguém, expressamo-nos de modo autêntico, da forma como realmente somos, além da dimensão física.

O sadomasoquismo, o swing e o poliamor são práticas recomendáveis?
Começaram por ser movimentos indiferenciados de libertação, numa altura em que o sexo era silenciado. No caso das mulheres, libertaram-nas da vergonha e da culpa, por terem prazer. Hoje, o sexo casual é um direito, também para elas. E os movimentos libertários converteram-se em estilos de vida.

É sustentável viver com alguém sem ter sexo?


Se a escolha do parceiro for feita em função de interesses comuns, como salário, educação, religião e estatuto socioeconómico, pode funcionar - mas nada tem a ver com sexo inteligente. Ele fica em segundo plano, desde o início, e não admira que a situação se torne chata, logo após um ou dois anos de casamento.

E quanto à falta de compatibilidade e diferenças de registo sexual no casal?

Há várias opções possíveis; costumo negociar com os casais qual a via mais adequada. Uns decidem suspender o sexo nas suas vidas. Outros optam por satisfazer as necessidades do(a) parceiro(a), abdicando das próprias. E há os que não concebem nenhuma destas possibilidades e preferem terminar o relacionamento. Por fim, existe quem entenda que a decisão razoável é manter um casamento aberto, com respeito pelo parceiro que escolheu para viver em comum.

A orientação sexual pesa, nestas escolhas?

Sim. Os homens, mais do que as mulheres, têm a vida mais facilitada, porque sempre entenderam a finalidade recreativa do sexo. Até recentemente, se elas faziam o mesmo, eram chamadas prostitutas ou promíscuas. Mas as mais jovens já se sentem com outro à vontade para negociar a sexualidade dentro da relação.

Os assexuais existem, ou trata-se de uma abstração?

Estou convencido de que os europeus são mais descontraídos do que os americanos. Nós sempre vivemos mergulhados numa onda de puritanismo; basta pensar que os EUA foram fundados por peregrinos. Admito que o movimento assexual seja uma reação à visibilidade e aceitação das diferentes expressões da sexualidade - o sexo casual, a homossexualidade, os estilos de vida ditos alternativos. Assiste-se a uma espécie de retrocesso ou movimento oposto, em defesa de valores religiosos.

Como reage ao rótulo "terapeuta das celebridades e que também é gay"?


Não considero que seja problemático, uma vez que, do ponto de vista clínico, até pode representar uma vantagem. Os homossexuais tiveram, desde cedo, de conviver com a falta de aceitação, sem figuras de referência nem mapas orientadores. Tiveram de inventar as suas vidas e sobreviver, dependendo do seu próprio pensamento e da sua criatividade.

Como foi para si - e, já agora, para a sua filha - lidar com a sua saída do armário?

Revelei-me quando ela tinha 13 anos. Lidou precocemente com a ideia de que o pai tinha sexo. Decidi que não queria mais silenciar a minha sexualidade como o fizera antes. Desenvolvemos um diálogo aberto e livre, e, neste livro, em que ela, também terapeuta, participou, até descobrimos coisas novas acerca de cada um.

Quer falar sobre isso?

Temos diferentes pontos de vista, por exemplo, sobre a monogamia. Para mim, é uma escolha, tal como as relações abertas o são. A minha filha atribui mais importância à estabilidade num relacionamento, valorizando a exclusividade conjugal.

Como é viver em família com essas diferenças?


Ela vive em Portland, eu em Nova Iorque. Estamos afastados geograficamente, mas somos próximos e damo-nos muito bem. Em datas importantes, reunimo-nos todos - a minha ex-mulher, o meu neto e os meus antigos namorados, que também fazem parte da família.

É hora de tomar a iniciativa e esquentar o clima na cama


“Eu me acho uma menina muito fria na cama. O que eu faço?”. Preparamos 10 dicas infalíveis para esquentar (e manter quentes) suas transas.

1. A primeira coisa é a mulher sentir-se confortável com o próprio corpo. E só aí lançar mão de alguns artifícios. “Use um gel excitante, faça uma massagem, coloque o preservativo com a boca, tente um filme erótico e perca o medo de ousar”.

2. Uma massagem tailandesa também é uma maneira criativa para esquentar as coisas. “Use bastante o corpo e os seios para isso”. “Quando acariciar o corpo dele, procure explorar bastante a parte das coxas, o tórax e sentir cada pedaço dele. Tente, também, uma sessão de beijos pelo corpo inteiro do homem, bem lentamente”.

3. Saiba provocar. Quanto mais os dois resistirem à penetração, mais prazerosa será a relação. Uma dica é ler um pouco sobre sexo tântrico. A técnica, basicamente, consiste em prolongar a transa ao máximo, adiando o orgasmo dos dois por, pelo menos, duas horas.

4. Abuse da preparação. Não pense no sexo só na hora que rolar, ensina Fatimah. “Varie sempre as lingeries, mesmo quando for só para dormir com ele. Prepare bem o ambiente, com velas e aromatizantes. Use frutas ou um licor para brincar com o parceiro, por exemplo”.

5. A aptidão física está intimamente ligada à vida sexual. “Além da prática da atividade física regular liberar alguns hormônios responsáveis pela sexualidade (como testosterona e GH), ela também promove o condicionamento, indispensável para a tal hora, e também melhora a autoestima”.

6. Visite um sex shop (e deixe os preconceitos em casa). Fantasias, cremes comestíveis e estimulantes para ele e para ela não vão faltar... Há uma infinidade de “brinquedinhos” que podem esquentar muito o clima entre os dois – como vibradores controlados por ele.

7. É importante lembrar que na hora do sexo vale tudo, por isso, é preciso experimentar, arriscar. “Como falar ‘besteiras’, por exemplo. É algo que muitas pessoas gostam – de falar ou de ouvir.”

8. Mude de ambiente. Um grande mal dos casais que já vivem juntos ou que um deles mora sozinho é ter o mesmo quarto como o único cenário das transas. Vão ao motel, transem no carro, em um lugar público. E fuja daquela sequência sexual repetitiva que os casais sempre montam (começando e terminando sempre do mesmo jeito e nas mesmas posições).

9. A monotonia é um dos maiores inimigos de uma boa relação. Para evitar, é preciso ter liberdade para conversar sobre sexo. “Isso ajuda as pessoas saberem o que o outro gosta de fazer e o que não gosta. Conversando, é possível descobrir como incrementar a transa e como evitar que o parceiro perca o tesão”.

10. Não adie as transas se os dois estão com vontade. Mesmo que esteja na hora de sair para o trabalho ou ir correndo ao banco. Aliás, evite o sexo com hora marcada. “Vale mais uma transa rápida, na hora que pinta o tesão, do que deixar para mais tarde, depois do trabalho, quando os dois tiverem com mais tempo”.

Sem vergonha é melhor!


4 situações em que você ganha pontos com ela por ser corajoso na conquista - e 4 sacadas para não extrapolar na ousadia.

Você conquistou um beijo da sua musa na balada de ontem. Hoje, ela curte a praia com a família e você passa por ali.

Seu triunfo: você vai até o grupo, cumprimenta todos, inclusive o pai dela, e foca em conversar com a garota na boa. “O segredo é ser simpático, educado e breve”, indica Mara Pusch, psicóloga e consultora de imagem de São Paulo. Fique no máximo 10 minutos ali – é suficiente para convidá-la para um drinque no final da tarde. Além de levar a admiração da garota, sua coragem faz você ganhar pontos da família.

Não convém: exagerar na intimidade. Ela pode não querer (ainda) expor a vida pessoal à família. “Dar oi e um beijo, sentar lá e ficar um tempão e fazer brincadeiras com o pai é extrapolar.” Destrói o mérito da coragem.

No bar, a garota que o interessou está numa mesa só com amigas.

Seu triunfo: você chega junto sozinho, cumprimenta todas e puxa papo apenas com a garota dos seus olhos. “Mulheres são competitivas por natureza, e explicitar que é só uma delas que você quer vai animá-la”, afirma Carlos Eduardo Carrion, psiquiatra de Porto Alegre e consultor da MH. Assim, você ainda mostra que não teme críticas do grupo. Após minutos de papo, peça o telefone da garota – ou sugira saírem juntos do bar mais tarde – e se retire.

Não convém: entrar na conversa da galera dela e ficar lá a noite toda.

A bela mulher que você curtiu na sala de embarque está, sozinha, no mesmo avião que você.

Seu triunfo: perguntar à pessoa que está ao lado dela se pode trocar de lugar com você. “Mas seja indireto na cantada. Ofereça seu assento na janela ao senhor de idade que está ali, por exemplo”, sugere Mara. “A moça vai sacar seu interesse e ainda vai gostar da sua gentileza.”

Não convém: insistir no pedido caso receba um não como resposta. É melhor tentar outra tática – ela já sabe que você é corajoso. Quando for ao banheiro e passar pela poltrona da garota, peça o telefone dela. Ou convide-a para sair à noite quando chegarem ao destino.

Ela é sua colega de firma e, há algum tempo, você se apaixonou e passou a mirar a garota com um olhar diferente.

Seu triunfo: convidá-la para um almoço e se declarar – é mais surpreendente que dar indiretas no corredor (não que isso seja ruim). Mas ponha sutileza nas palavras. “Se for muito de supetão, você pode passar por louco ou mentiroso”, explica Carrion. Ao mandar bem nos dizeres, aumenta as chances de impressioná-la, no bom sentido. Caso ela não queira nada com você, vai admirar para sempre sua coragem em expor os sentimentos – aí, pode até recomendá-lo àquela amiga que curte você.

Não convém: aproveitar uma happy hour da firma para tomar umas biritas a mais e criar coragem para agarrar a garota na porta do banheiro – ela pode até achar bom, mas não valoriza tanto. Outra: criar um clima ruim no trabalho, ou fazer piadas com o tema, se levar um não. “Chame-a de lado, diga que a declaração foi verdadeira, mas que está tudo sob controle”, afirma Carrion. Você segue bem na fita dela e na de suas possíveis próximas paixões.

82% das mulheres acham que você se destaca por coragem, na praia, ao chegar junto da canga dela, cumprimentar a família e conversar com ela na boa.

59% delas dizem que, no avião, você surpreende se perguntar se a pessoa ao lado dela troca de lugar com você.

76% delas garantiram que, quando estão no bar só com amigas, você ganha pontos se vai até a mesa, puxa um papo rápido com ela e pede o telefone antes de levantar.

55% das mulheres consideram que, na firma, o mais corajoso é você convidá-la para almoçar e se declarar.

* Pesquisa realizada com 513 mulheres no site da revista NoVA entre 11 e 22 de novembro.

Fonte: Men's Health

Sexo: descubra se quantidade conta mais que qualidade

"Achava que minha vida amorosa fosse satisfatória e plena até que um dia falei com quatro das minhas amigas, e a maioria delas faziam amor com seu parceiro cerca de duas vezes por semana. Meu marido e eu só temos uma relação semanal e raras vezes chegamos a duas. Não estaremos nos conformando e deixando de estar apaixonados?"

"Meus companheiros de escritório, que têm aproximadamente minha idade, afirmam que mantêm relações toda vez que tem chance e que suas companheiras estão dispostas, o acontece muito frequentemente. Ao lado da deles, minha vida amorosa parece empalidecer porque é muito menos ativa. Será verdade o que me contam? E se for assim, significa que não estava tão bem como eu achava?"

Casos como estes relatados tanto por mulheres como homens, são muito frequentes nas consultas psicológicas ou sexológicas, e parecem revelar que a frequência sexual é uma fonte de preocupações, dúvidas e inseguranças em um bom número de casais, que ao serem comparados com outros não sabem se sua atividade amorosa é "excelente, boa, regular ou ruim".

Qual é a frequência sexual ideal para um casal? Devem manter relações íntimas uma, duas ou três vezes por semana, ou inclusive mais vazes?

"A frequência é um assunto que devem pactuar os casais, sem que tenha que se ajustar às estatísticas, mas às necessidades de ambos", explicou a médica Carmen López Sosa, professora de ginecologia, obstetrícia e pediatria na Universidade de Salamanca e no Centro de Estudos Universitários da Mulher, na Espanha.

"Para que homens e mulheres se entendam eles precisam respeitar a idiossincrasia biológica e as necessidades de contatos de cada um, que podem ser diferentes. E isso leva a pactuar", explicou Carmen, autora do livro Sexo e Só Sexo.
Em relação à frequência sexual, a especialista opinou que "talvez seja questão que tenham fome um do outro. Além disso, O que é normal: muito ou pouco? Nas práticas sexuais, o que para uns é vício, para outros é o normal, já que cada um tem uma cadência".

Os especialistas concordaram que tentar se obrigar a atingir certa frequência sexual considerada ideal, repercute negativamente na intimidade, provocando estresse e decepção. Há outras questões mais importantes que a quantidade de encontros sexuais, para manter uma sexualidade plena e satisfatória para o casal.

Para desfrutar bem a sexualidade, Carmen aconselhou "pensar que poder praticar sexo é um indicador de boa saúde, esquecer-se de tudo ao fazer amor é imprescindível para ter prazer, reservar um tempo na agenda para o sexo, já que ele é tão importante quanto as outras tarefas, e falar de sexualidade com o companheiro ou companheira, da mesma forma que se fala dos demais temas".

Estar à vontade com o que se faz
"O rótulo de ser bom amante não tem muita coisa a ver com fazer isto ou aquilo, mas com estar à vontade com o que se faz, sentir e transmitir o que se sente, dialogar, chegar a acordos, aceitar coisas sempre que não nos prejudiquem, entregar-se ao prazer de si mesmo e não ao prazer do outro", assinalou a especialista, que acrescentou: "pode-se fazer o que agrade a ambos. Dinamizar a relação sexual é desejável e muitas vezes necessário, mas com convicção e com desejo".
"É preciso ser livre para amar e deixar que o outro o seja também. Não se pode impor através de ameaças que nos amem, amarrar o companheiro a nosso lado chantageando-o ou tirando-lhe o direito de ser o que ele é. Isso não é amor", assinalou a autora de Sexo e Só Sexo.

Para Carmen, "fazer amor é ir criando uma linguagem bilíngue na qual os amantes possam se entender, na qual as palavras signifiquem o mesmo, e onde não houver palavras, que existam os gestos. Trata-se de escrever uma intimidade a dois para poder crescer e ser, é nesse 'eu' de cada um que o outro cabe. Isso sim: para ser bom não se deve confundir os 'eus' de cada um".

De acordo com Carmen Castaño, diretora de Psicologia e Sexualidade do Centro Médico Instituto Palacios de Saúde da Mulher, "a frequência não é um critério para diagnosticar problemas sexuais, não há uma categoria de normalidade dependendo do número de vezes que se tenha relações sexuais".
"A pergunta não deveria ser quanto é o normal, mas se estou satisfeito com o que tenho", explicou a coautora do livro Compreender a Sexualidade Feminina.
A resposta a esta dúvida dependerá muito da idade, de quem a formula e do momento em que está sua relação amorosa, de acordo com o psicólogo e sexólogo Antoni Bolinches, diretor do Instituto Psicológico que leva seu nome e sobrenome, e autor, entre outras obras, do livro Sexo Sábio.

"Durante a fase passional, a frequência sexual do casal é duas ou três vezes superior à que se tem quando se estabiliza. Um casal estável de meia idade, em uma fase não passional, tem uma normalidade estatística de uma ou duas vezes por semana, mas isto é pouco relevante. O bom acoplamento sexual é mais importante", acrescentou Bolinches, mestre em Sexualidade Humana.


Sexo: Preparativos para a primeira vez

A primeira experiência sexual de qualquer pessoa é muito importante e merece um planejamento, portanto nada de pressa e nem de precipitação. 

Antes do dia, vale a pena conversar bastante com a pessoa com quem você quer partilhar essa experiência. Algumas coisas são fundamentais para combinar: como vocês vão se proteger de uma gravidez? Sim, a primeira transa pode gerar um lindo bebê.

E para ser pai e mãe, é melhor um pouco mais de experiência. Então é bom combinar pelo menos duas formas de prevenção integradas, como camisinha e tabelinha, ou espermaticida e camisinha. 

Se for a 1ª vez da garota é recomendável procurar um ginecologista e receber uma orientação esclarecedora sobre o funcionamento do seu corpo e cada um dos métodos anticoncepcionais. 

Se você é um garoto e é a sua 1ª vez, um urologista pode ajudar da mesma forma. Caso não tenha grana para o médico, o Sistema Único de Saúde (SUS) é para todas as pessoas e você, como qualquer cidadão e cidadã, tem direito a receber camisinhas e outros métodos anticoncepcionais de graça. 

Todas as regiões da cidade têm postos de saúde. Se você tem receio de discutir esse assunto com sua família saiba que os profissionais de saúde, pela lei, mantêm segredo sobre consultas de adolescentes.
No dia, evite usar bebida para relaxar. Você pode perder os melhores momentos e até estragar tudo, pois a bebida tira muito da percepção. Quanto aos lugares, motéis e drive-in não permitem a permanência de pessoas com menos de dezoito anos. 

Algumas pessoas pensam em automóveis, mas quando se está distraído no interior de um veículo parado na rua o risco de assaltos é grande. Enfim, é muito para ser combinado e todos os detalhes são significativos. Então escolha com calma o local e as condições e se prepare com empenho, pois o momento merece.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...