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Aprenda a vencer as crises mais comuns dos relacionamentos


Uma relação bem-sucedida se constrói dia a dia. E mesmo com amor, tempo e desejo de sobra, não há relacionamento saudável que esteja imune a algumas crises –a maior parte, inerente à convivência entre homens e mulheres. É claro que, hoje em dia, com as novas configurações familiares, nem todo mundo passa pelos problemas apontados pelos especialistas ouvidos por UOL Comportamento. E também é impossível prever a época em que eles podem surgir. Mas o fato é que esses momentos de dificuldade existem e podem atingir o mais perfeito dos romances. Navegue pelas abas e veja quais são eles e dicas para superá-los:

Luto da paixão - O momento que a paixão esfria é a primeira crise que um casal enfrenta ao longo da vida, segundo a terapeuta sexual Maria Luiza Cruvinel. Trata-se daquela fase em que os parceiros deixam de idealizar um ao outro e se enxergam como realmente são. Não há um período específico para que aconteça, mas, em geral, ela aparece após o primeiro ano de convívio, quando os dois já se conhecem bem sexualmente, têm intimidade e passaram por vários momentos juntos (como a primeira viagem a sós). “É durante a vivência dessa espécie de luto que, caso se mostrem dispostos a aceitar o outro com seus defeitos e qualidades, a paixão dá lugar a um sentimento mais calmo: o amor”, diz Maria Luiza.

Primeiro filho - É uma verdadeira prova de fogo para o casal, que precisa modificar toda a sua rotina para criar espaço para o novo membro da família. “Homem e mulher precisam assumir novos papéis, o de pai e mãe, e essa mudança sempre gera algum estresse”, diz a psicóloga e terapeuta de casais Margareth dos Reis. Os primeiros meses costumam ser os mais tensos, já que não é raro que tenham sentimentos ambíguos em relação à criança. Afinal, o bebê meigo e fofinho acorda a noite toda para mamar, chora, sente cólicas... Exige uma série de cuidados que precisam ser tomados –apesar do cansaço e da irritação dos pais. A vida sexual também fica comprometida no primeiro ano –na verdade, enquanto a criança for pequena. É preciso jogo de cintura para administrar horários, fadiga e até barulhos para namorar. "Se a relação for frágil, a chegada de um bebê a faz desmoronar", afirma Margareth. O segredo para lidar bem com essa fase vem na forma de duas palavrinhas: cumplicidade e companheirismo. Enquanto um troca a fralda, o outro tira uma soneca. O bebê finalmente dormiu? Rapidinha, antes que acorde. Se o casal se mantiver unido, tudo fica mais fácil –inclusive lidar com palpites da família não solicitados. E há quem diga que a confusão desses dias deixa saudade

Escolha feminina - Parar de trabalhar e se dedicar exclusivamente à criança ou encarar a jornada dupla (tripla, se somados os afazeres domésticos) de ser mãe e profissional? Muitas mulheres fazem esse tipo de questionamento quando o primeiro filho nasce. Seja qual for a escolha, há perdas e ganhos e uma mudança de rotina que envolve o casal. “Isso sem contar com a famosa culpa feminina, que surge mesmo quando a mulher tem plena certeza de sua opção. A maioria sempre fica com a sensação de que está deixando algo para trás”, explica a psicóloga Marta Rita Leopoldo, que acredita que um dos grandes problemas do sexo feminino é almejar a perfeição em tudo o que faz. “O melhor é fazer tudo da maneira que dá, da melhor forma possível, dentro de sua realidade, e estar totalmente presente no momento de brincar com o filho, de lhe contar uma história, de preparar um relatório etc". É bom ressaltar que a decisão de trabalhar fora ou não deve ser tomada pelo casal, pois inclui questões financeiras.

“A partir do sexto ou sétimo ano, as crises podem ser motivadas pela falta de novidade e distanciamento do casal, decorrentes da acomodação e priorização das demandas diárias em detrimento dos afetos e romantismo”, diz a terapeuta cognitivo-comportamental Mara Lúcia Madureira. Tudo contribui para o desgaste: os móveis provavelmente envelheceram, as paredes carecem de pintura, a casa toda exige manutenção. “O corpo dos dois também mudou, e é preciso levar isso em consideração”, diz terapeuta de casais Margareth dos Reis. “O encantamento precisa ser renovado”, afirma Mara Lúcia. O ideal seria que a relação fosse bem cuidada desde o início, mas nem sempre o cotidiano permite isso. Então, nada melhor do que incluir novidade na vida a dois para afastar o comodismo. Ideias não faltam: viagens, jantares românticos, cursos, passeios diferentes, acessórios eróticos... O importante é experimentar e, gostando, transformar a inovação em algo constante.

Para a psicóloga Mara Lúcia Madureira, o fato de chegar a hora de dar mais liberdade aos filhos pode ser motivo de uma crise entre o casal, já que o adolescente passa a se movimentar com frequência dentro e fora do sistema familiar. “A perda de domínio da rotina dos filhos gera muito estresse”, diz a terapeuta de casais Margareth dos Reis. Há, ainda, a típica rebeldia adolescente que, dependendo da proporção, faz que marido e mulher se voltem um contra o outro, se tiverem valores e opiniões dissonantes. Para contornar esse tipo de problema, é fundamental que o casal sempre tome decisões juntos –e que respeitem o acordo final. Exemplos: se o filho vai viajar ou não, se a filha pode dormir na casa do namorado, se a recuperação é motivo para cancelar a viagem de férias... “Essa é uma fase bem complicada e a família precisa estar unida”, afirma Margareth.

“Conquistas profissionais de apenas um dos membros também podem gerar conflitos e motivar crises de ciúme ou insegurança daquele que não teve sucesso compatível e até competição”, conta a terapeuta sexual Mara Lúcia Cruvinel. Para blindar o relacionamento contra esse tipo de complicação, os especialistas recomendam que as pessoas sempre busquem o melhor para sua vida profissional, seja se reciclando constantemente, estudando ou simplesmente sentindo prazer naquilo que fazem. Se o homem, por exemplo, está satisfeito no trabalho, é óbvio que vai comemorar a promoção da mulher, em vez de lamentar ou se perguntar por que o mesmo não acontece com ele. Pior mesmo só quando um dos dois perde o emprego. Além da tristeza e da baixa autoestima, a família, na maior parte das vezes, precisa rever seu orçamento e enxugar gastos, o que sempre gera tensão. Contar com uma reserva financeira e ter um plano B ajudam a encarar a crise.

A síndrome do ninho vazio não constitui, necessariamente, uma crise conjugal, exceto se a dificuldade de superação da ausência dos filhos afetar diretamente a relação do casal –ou se um dos dois sentir um sofrimento terrível e não puder contar com o apoio do parceiro para vencê-lo. Há o risco ainda de a nova rotina doméstica causar estranheza no início. E se marido e mulher dedicaram boa parte de suas vidas aos filhos e ao trabalho, a mudança pode fazê-los enxergar que se transformaram em dois estranhos que dividem o mesmo teto. Saber conciliar profissão e família é uma arte que deve ser cultivada desde o começo da relação. Por outro lado, a independência dos filhos pode significar maior tempo para o casal se curtir e até realizar antigos sonhos, como um cruzeiro, a compra de uma casa na praia etc.

Superadas todas as crises anteriores, é hora de enfrentar mais uma (talvez a mais difícil) etapa juntos. Para a psicóloga Sônia Fuentes, especialista em gerontologia, o maior erro de um casal na fase do envelhecimento é justamente deixar de se ver e se mostrar como casal por causa da idade. “A despeito das transformações físicas, o afeto nunca deve deixar de existir. E o sexo pode e deve ser feito seguindo o ritmo de cada um”, diz. Sônia aconselha ainda a busca de novos interesses, passeios e até amigos. O importante é aproveitarem o tempo juntos e, ao mesmo tempo, não se isolarem.

Crise dos sete anos - “A partir do sexto ou sétimo ano, as crises podem ser motivadas pela falta de novidade e distanciamento do casal, decorrentes da acomodação e priorização das demandas diárias em detrimento dos afetos e romantismo”, diz a terapeuta cognitivo-comportamental Mara Lúcia Madureira. Tudo contribui para o desgaste: os móveis provavelmente envelheceram, as paredes carecem de pintura, a casa toda exige manutenção. “O corpo dos dois também mudou, e é preciso levar isso em consideração”, diz terapeuta de casais Margareth dos Reis. “O encantamento precisa ser renovado”, afirma Mara Lúcia. O ideal seria que a relação fosse bem cuidada desde o início, mas nem sempre o cotidiano permite isso. Então, nada melhor do que incluir novidade na vida a dois para afastar o comodismo. Ideias não faltam: viagens, jantares românticos, cursos, passeios diferentes, acessórios eróticos... O importante é experimentar e, gostando, transformar a inovação em algo constante.

 Filhos adolescentes - Para a psicóloga Mara Lúcia Madureira, o fato de chegar a hora de dar mais liberdade aos filhos pode ser motivo de uma crise entre o casal, já que o adolescente passa a se movimentar com frequência dentro e fora do sistema familiar. “A perda de domínio da rotina dos filhos gera muito estresse”, diz a terapeuta de casais Margareth dos Reis. Há, ainda, a típica rebeldia adolescente que, dependendo da proporção, faz que marido e mulher se voltem um contra o outro, se tiverem valores e opiniões dissonantes. Para contornar esse tipo de problema, é fundamental que o casal sempre tome decisões juntos –e que respeitem o acordo final. Exemplos: se o filho vai viajar ou não, se a filha pode dormir na casa do namorado, se a recuperação é motivo para cancelar a viagem de férias... “Essa é uma fase bem complicada e a família precisa estar unida”, afirma Margareth.

Mudanças profissionais - “Conquistas profissionais de apenas um dos membros também podem gerar conflitos e motivar crises de ciúme ou insegurança daquele que não teve sucesso compatível e até competição”, conta a terapeuta sexual Mara Lúcia Cruvinel. Para blindar o relacionamento contra esse tipo de complicação, os especialistas recomendam que as pessoas sempre busquem o melhor para sua vida profissional, seja se reciclando constantemente, estudando ou simplesmente sentindo prazer naquilo que fazem. Se o homem, por exemplo, está satisfeito no trabalho, é óbvio que vai comemorar a promoção da mulher, em vez de lamentar ou se perguntar por que o mesmo não acontece com ele. Pior mesmo só quando um dos dois perde o emprego. Além da tristeza e da baixa autoestima, a família, na maior parte das vezes, precisa rever seu orçamento e enxugar gastos, o que sempre gera tensão. Contar com uma reserva financeira e ter um plano B ajudam a encarar a crise.

Ninho vazio - A síndrome do ninho vazio não constitui, necessariamente, uma crise conjugal, exceto se a dificuldade de superação da ausência dos filhos afetar diretamente a relação do casal –ou se um dos dois sentir um sofrimento terrível e não puder contar com o apoio do parceiro para vencê-lo. Há o risco ainda de a nova rotina doméstica causar estranheza no início. E se marido e mulher dedicaram boa parte de suas vidas aos filhos e ao trabalho, a mudança pode fazê-los enxergar que se transformaram em dois estranhos que dividem o mesmo teto. Saber conciliar profissão e família é uma arte que deve ser cultivada desde o começo da relação. Por outro lado, a independência dos filhos pode significar maior tempo para o casal se curtir e até realizar antigos sonhos, como um cruzeiro, a compra de uma casa na praia

Envelhecer - Superadas todas as crises anteriores, é hora de enfrentar mais uma (talvez a mais difícil) etapa juntos. Para a psicóloga Sônia Fuentes, especialista em gerontologia, o maior erro de um casal na fase do envelhecimento é justamente deixar de se ver e se mostrar como casal por causa da idade. “A despeito das transformações físicas, o afeto nunca deve deixar de existir. E o sexo pode e deve ser feito seguindo o ritmo de cada um”, diz. Sônia aconselha ainda a busca de novos interesses, passeios e até amigos. O importante é aproveitarem o tempo juntos e, ao mesmo tempo, não se isolarem.

Fonte: Acritica

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