Uma relação sadomasoquista
se configura a partir de um indivíduo sádico, que sente prazer ao ver o outro
sofrer, e um masoquista, que, por sua vez, gosta de sofrer; saiba mais sobre
este tipo de comportamento na cama, que vem à tona nesta quarta-feira (1) com a
chegada ao Brasil do livro 'Cinquenta Tons de Cinza' (editora Intrínseca), da
autora inglesa Erika Leonard James, sobre uma jovem que aceita ser escrava
sexual de um bilionário.
Apesar de o tema estar
mais em foco nos dias atuais, as relações sadomasoquistas sempre existiram,
partindo do princípio do "dominar" e do "ser dominado". Até
nas fantasias sexuais a relação de poder e submissão se faz presente as mulheres
vestidas de empregadas; os homens, vestidos com fardas, configuram uma relação
de poder e submissão.
Mais do que chicotes,
algemas e roupas de couro, o sadomasoquismo reflete essa necessidade de se
impor em uma relação ou o contrário, a valorização em sofrer para agradar o
outro.
O comportamento sádico ou
o masoquista não depende de fatores genéticos, mas é resultado de uma
influência muito grande do ambiente familiar e social que essa a pessoa vive
nos primeiros anos de vida. Pais agressivos, que praticam violência entre si ou
contra a criança, chantagistas ou vingativos podem reforçar este traço.
Na vida fora da cama, os
adeptos ao sadomasoquismo também demonstram traços que se traduzem em forma de
agressividade na hora do sexo. O sádico geralmente é uma pessoa mais egoísta,
que busca somente os próprios interesses, não consegue trabalhar em conjunto
nem dividir. Por outro lado, o masoquista não se impõe, todo mundo passa por
cima, não tem voz ativa, analisa a sexóloga Carla Cecarello.
A sexóloga explica que o
sadomasoquismo existe em diferentes graus, e pode estar presente mesmo sem todo
o estereótipo que cerca a prática. "Às vezes o casal não é sadomasoquista
na cama, mas na atitude, como aquele homem que só pensa nele, não quer fazer
uma preliminar, quer ser o dominante”.
Andar com salto agulha em
cima do corpo do parceiro, provocar queimaduras, amarrar, vendar os olhos, e
até mesmo argolas para amarrar os mamilos, o pênis ou o clitóris e puxar. Essas
são algumas das práticas que os casais sadomasoquistas gostam de fazer na cama.
Existe até quem é adepto
da asfixia sexual, ou seja, quando o parceiro chega ao orgasmo, o outro o
sufoca com um saco para sentir prazer com o sofrimento alheio.
Com tanta violência na
cama, fica difícil acreditar que este casal consiga afastar a agressividade do
convívio diário. No entanto, Carla explica que eles somente entrarão em
conflito quando não há concordância entre as práticas.
A busca de limites também
é feita em dupla e, conforme explica Oswaldo, cada casal cria suas próprias
regras. O único entrave é quando um não dos dois não é adepto das preferências.
Se uma prática não é a preferida, não será usada no relacionamento, pois seria
uma violência contra o outro, e isto está fora das possibilidades eróticas,
pontua.
Quando o sádico encontra o masoquista, as chances de o relacionamento
sexual dar certo são grandes. Se o casal está bem com isso, não existem
problemas. Pode parecer estranho para quem está de fora, mas cada um sabe o seu
próprio limite. É um relacionamento como qualquer outro, só que não tem nem
frutinhas, nem rosinhas, só algemas e chicotes", finaliza a sexóloga Carla.
Dicas Amor Sem Limite:
Cada um tem um jeito especial
de encontrar o prazer mais intenso, mesmo que ainda não saiba. Por esse motivo,
devemos estar abertos a novas experiências para que nossas chances de alcançar
a satisfação sexual aumentem consideravelmente.
Fonte: Terra Notícias
É mais ou menos isso mesmo, tem algumas ressalvas deliciosas que agora não vem ao caso.
ResponderExcluirMas parabéns, gostei do post e já estou providenciando o meu livro rsrsr
Carol